Sexta-feira, 19/ Abril/ 2024
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Celg cai mais uma posição no Ranking da Aneel e pelo 2º ano consecutivo é a pior distribuidora de energia do Brasil
Foto de Benedito Braga de O Popular on line

Celg cai mais uma posição no Ranking da Aneel e pelo 2º ano consecutivo é a pior distribuidora de energia do Brasil

Muito boa a matéria assinada pelo jornalista Luís Gustavo Rocha, em O Popular on line. Todos os goianos precisam saber, por isso, resolvi replicar aqui em nosso site. Leia com atenção, vale a pena.

Luís Gustavo Rocha de O Popular on line

Luís Gustavo Rocha de O Popular on line

Pelo segundo ano consecutivo, a Celg Distribuição (Celg D) foi a pior distribuidora de energia do País no ranking de qualidade divulgado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O relatório considera os serviços prestados em 2014 pelas 36 grandes concessionárias de distribuição no Brasil.

A companhia goiana regrediu uma posição se comparada com o dado anterior, já que o levantamento de 2013 tratava 35 distribuidoras como sendo de grande porte. Em 2012, a Celg era a segunda pior, e em 2011, ocupava a 28ª colocação dentre as 33 distribuidoras avaliadas.

No ano passado, o consumidor goiano ficou 40,40 horas sem luz contra as 40,03 horas no escuro em 2013. A média de interrupções do fornecimento de energia (DEC) para o consumidor brasileiro foi de 17,61 horas, indicando redução de 39 minutos do tempo registrado no ano anterior.

O diretor de regulação da Celg D e vice-presidente da Companhia Celg de Participações (Celg Par), Elie Chidiac, atribui a piora ao aumento da temperatura, segundo ele, um fator inesperado. “Ano passado tivemos investimento de R$ 225 milhões, mas o calor fez com que aumentasse o consumo e houve aumento de desligamento”, justifica.

Questionado sobre a elevação de temperatura em outras regiões do País, Elie admitiu falta de investimento ao longo dos anos como a causa raiz do problema. “(O calor) Atingiu outras regiões, mas como não houve investimentos na rede, nem da manutenção, nem da extensão, de 2007 a 2011, nós ainda estamos devendo muito”, disse.

O tempo médio de interrupção de energia para cada unidade consumidora em Goiás quase dobrou de 2010 – quando o DEC apurado foi de 20,84 horas – para 2014. O limite estupulado pela Aneel, no ano passado, permitia máximo de 16,63 horas de falta de luz. No comparativo de 2013 e 2014, também subiu a frequência de quedas de energia (FEC), respectivamente 26,24 e 27,24 vezes.

Reembolso

A Celg precisou desembolsar quase R$ 59 milhões em descontos na conta de luz para compensar os consumidores pelos apagões. “Você é penalizado quando não entrega energia de qualidade e pela variação de tensão, porque estraga equipamentos”, comenta o diretor de regulação da Celg D, Elie Chidiac.

O montante de ressarcimento vem crescendo com o passar dos anos. Em 2013 (R$ 55,7 milhões) foi maior que em 2012 (R$ 54,2 milhões), quando teve valor superior ao dobro do pago em 2011 (R$ 23,7 milhões), que saltou na comparação com o desembolso feito pela empresa em 2010 (R$ 17,7 milhões).

A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul), que ocupa a 12ª colocação no ranking e distribui energia ao Mato Grosso do Sul, pagou R$ 4,6 milhões. Já a Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), responsável por fornecer energia ao Mato Grosso (MT), ressarciu em R$ 10,5 milhões os consumidores.

A Companhia Luz e Força Santa Cruz (CPFL Santa Cruz), líder do ranking de qualidade do serviço prestado pelas grandes concessionárias de distribuição de energia, em 2014, deixou seus consumidores cerca de 6,74 horas sem energia, abaixo do limite fixado pela Aneel, de 10,80 horas.

Até meados de abril, a Celg D precisa apresentar à Aneel um plano de ação com investimentos e melhorias a serem cumpridos pela distribuidora que, no ano passado, atendeu – ou deixou de atender – 2,6 milhões de consumidores.

(Fonte: Reprodução da matéria de Luís Gustavo Rocha de O Popular on line – http://www.opopular.com.br/editorias/economia/celg-%C3%A9-a-pior-distribuidora-pelo-2%C2%BA-ano-consecutivo-1.796855)

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Matéria Publicada em março de 2014 no site G1/GO - situação não mudou!!!

Matéria Publicada em março de 2014 no site G1/GO – situação não mudou!!!

Matéria do G1/GO e TV Anhanguera informou em 27/03/2014 que:

A Companhia Energética de Goiás Distribuição (Celg-D) teve o pior serviço de distribuição de energia elétrica do país em 2013, de acordo com um ranking divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A empresa goiana ocupa a 35ª posição na lista, ficando atrás da Light Serviços de Eletricidade, do Rio de Janeiro (34ª), e da Companhia Energética do Pará (33ª).

O desempenho da Celg-D piorou na comparação com 2012, quando a companhia goiana ocupou o 34º lugar no mesmo ranking. Já em relação a 2011, a queda foi ainda maior, pois naquele ano a empresa aparecia na 28ª colocação.

Segundo a Aneel, para elaboração do ranking de 2013, foram analisados dois pontos: o número de horas que, em média, o consumidor ficou sem energia elétrica e a quantidade de vezes, também em média, em que houve interrupção do fornecimento.

Com isso, os 2.521.877 consumidores atendidos pela Celg-D ficaram 40,03 horas sem energia elétrica no ano passado. Neste caso, o limite aceitável estabelecido pela agência é de 17,29 horas. Já em relação à frequência de interrupção dos serviços, a média foi de 26,24 vezes, sendo que o limite é de 16,76.

Procurada, a Celg não quis se pronunciar sobre o assunto até a publicação desta reportagem.

Já a Aneel reforçou que a análise visa incentivar as concessionárias a buscar melhorias dos serviços prestados e que existem incentivos para que elas alcancem boas posições.

Falta de investimentos
Além da Aneel, a Celg-D também é fiscalizada pela Agência Goiana de Regulação (AGR), que, em 2012, aplicou mais de R$ 100 milhões em multas para a companhia. De acordo com o presidente da entidade, Humberto Tannús Júnior, a maior dificuldade da empresa é a falta de investimentos. “O problema é estrutural, já vem de oito anos, que é a falta de investimento em obras, equipamentos, manutenção. E isso provoca diversas falhas”, afirmou.

Segundo Humberto, a empresa não tem funcionários suficientes para atender a demanda do estado e isso reflete na qualidade dos serviços. “Faltam equipes para recomposição do fornecimento quando há corte de energia. Isso é ainda pior na zona rural, que chega a ficar até quatro dias sem o fornecimento”, ressaltou.

Para tentar minimizar o problema, a AGR e a Aneel propuseram, no final do ano passado, a formalização de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para que os valores que seriam pagos pela Celg-D em multas sejam revertidos para investimentos. “Isso visa acabar com esse ciclo vicioso, já que a companhia alega não ter dinheiro para investir. A proposta está sendo analisada pela Aneel e deve ser aprovada nos próximos dias. Isso vai ajudar que os indicadores de prestação do serviço cheguem aos índices mínimos exigidos”, concluiu.

(Fonte: Reprodução do G1/GO – http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/03/celg-d-e-pior-distribuidora-de-energia-do-pais-diz-ranking-da-aneel.html)

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