Sexta-feira, 29/ Março/ 2024
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Com problemas cardíacos Zezé morre aos 58 anos em Goiatuba

Com problemas cardíacos Zezé morre aos 58 anos em Goiatuba

A vida é muito mais curta do que imaginamos. Ela passa muito rapidamente, na frente de nossos olhos, e se não estivermos atentos – não vemos ela passar – quando acordamos, já estamos velhos e cansados.

Com a Zezé definitivamente NÃO foi assim. Maria José Vieira Santos foi uma mulher que viveu intensamente todos os momentos de sua vida. Foram 58 anos de sensibilidade à flor da pele.

Sanguínea, emotiva, sensível (mais do que aparentava ser) Zezé viveu com emoção à flor da pele todos os estágios de sua existência. Guerreira, trabalhadora, dedicada, disposta, corajosa, desprendida – Zezé era o tipo da pessoa que enchia o peito de ar e dizia: “meu nome é pronto”. Ela tinha propriedade para isso. Jamais deixava para o dia seguinte, o que deveria ser feito.

Zezé lutou, buscou alternativas, criou caminhos. Fez! Simplesmente fez!

Zezé não era de esperar que algo lhe caísse dos céus. Sabia que as bênçãos vem de Deus, mas, que todos precisam se dispor à lutar e buscar o melhor para si e os outros através do trabalho. Aliás, ela também podia poderia dizer com toda a propriedade: “meu nome é trabalho”.

Criou seus filhos com toda a dignidade do mundo. Deu-lhes a melhor educação e mostrou-lhes o caminho na formação de homem e mulher de caráter. Zezé teve muitos “filhos” ao exercer a profissão de professora, pois do seu jeito, com austeridade e bondade, soube cativar a admiração e amizade de muitos – quem sabe, milhares.

Seguiu sendo a “mãe” de muitos, a se tornar diretora da Rádio União FM de Goiatuba. “Os meninos”, como ela gostava de dizer eram homens e mulheres bem adultos – pais e mães de família – mais que não abriam mão de uns bons e eficientes conselhos da Zezé. Ajudou a muitos.

Extremamente profissional, quando necessário deixava a razão para agir com o coração. Eram as horas em que a amiga Zezé falava mais alto que a patroa. Cuidava de seus colaboradores como se fossem filhos e costumava ser leal, com os que se relacionava profissionalmente. Eu sou prova disso.

Zezé atuou fortemente no meio político. Conseguiu respeito, admiração e consideração. Fez amizades e colheu alguns adversários – nada fora do normal para o meio político e de comunicação em que atuava. Mas, não fazia mal a ninguém. Tinha suas inumeráveis qualidades e alguns poucos defeitos, como todos nós os temos. É inerente ao ser humano.

Vai nos deixar saudade. O vazio que fica em nosso peito só poderá ser preenchido com as lembranças de seus atos de amizade.

Foi na manhã de quarta-feira, 20/05, próximo das 07h30, que o coração valente de Maria José Vieira Santos parou de bater. O mesmo coração que se apaixonou por muitos ideais, os quais defendia com unhas e dentes.

Aos 58 anos, cansado, o valente coração da Zezé sucumbiu ao suspiro final, dando tranquilidade à sua alma, mas abrindo em nossos peitos uma ferida que vai levar algum tempo para cicatrizar. A saudade será eterna.

Oro para que Deus fortaleça seus filhos e familiares, dando a cada um a força necessária para superar este momento de dor e tristeza.

Aos meus colegas de profissão e amigos que tenho na Rádio União FM desejo o mesmo conforto da parte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo – em quem Zezé confiava plenamente.

A educação, a cultura, a política, o social e a comunicação em Goiatuba sentirão muito a falta que a Zezé fará. Sua ausência será de um prejuízo enorme para o setor de comunicação em Goiatuba. Podem anotar o que estou dizendo.

Durante toda a quarta-feira, Zezé recebeu as últimas homenagens na Sala de Homenagens Póstumas da Paz Universal, onde seu corpo foi velado por familiares e amigos, até ser levado para o sepultamento pouco depois das 18 horas, no Cemitério São Sebastião.

O prefeito Fernando Vasconcelos lamentou a morte de sua amiga de muitos anos e na prerrogativa do cargo que momentaneamente ocupa, decretou luto oficial de 3 dias, em Goiatuba. (Da redação, por Leonardo Costa)

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