O Instituto Médico Legal informou que o corpo em decomposição encontrado na noite de domingo, 20/11, dentro de um poste no canteiro central da Avenida Viena, no Setor Jardim Europa, em Goiânia, é de Dagoberto Rodrigues Filho, de 68 anos.
Segundo os familiares da vítima, ele tinha transtorno mental e costumava ficar até cinco dias fora de casa.
O IML conseguiu fazer a identificação com um confronto de digital. O delegado Francisco Costa Júnior disse que o poste é usado em redes de alta tensão, mas por ser oco, tem uma abertura na parte de baixo. Ele acredita também que Dagoberto tenha morrido há cerca de 15 dias. O caso será investigado pelo delegado Danilo Proto.
O poste onde estava o corpo de Dagoberto é um dos que estão abandonados há quase três anos nos canteiros centrais de várias vias da região sudoeste da capital.
Eles seriam instalados nas obras de expansão de uma rede elétrica de alta tensão, pela Companhia Energética de Goiás – CELG – mas, após um relatório do Banco Internacional de Desenvolvimento, que mostrou falhas no projeto, a Eletrobras suspendeu a obra.
Os moradores do bairro disseram que o local é usado como ponto de drogas e pedem que as estruturas sejam retiradas.
A Celg comunicou que não tirou os postes porque espera a obtenção do alvará de construção e renovação da licença ambiental da Prefeitura de Goiânia para continuar as obras de implantação da linha de alta tensão. De acordo com a companhia, o sistema é “imprescindível” para a melhoria do sistema e atendimento aos próprios moradores.
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Um corpo, ainda não identificado, foi encontrado dentro de um poste de ferro, no Setor Jardim Europa, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, vizinhos sentiram um forte odor e acionaram os bombeiros, que encontraram o corpo no local já em avançado estado de decomposição.
O cadáver foi achado na noite de domingo, 20/11, no canteiro central da Avenida Viena.
O delegado Francisco Costa Júnior informou que esteve no local e que o poste é usado em redes de alta tensão. Como ele é oco, possui uma abertura embaixo.
“O poste estava deitado no canteiro central. Agora como essa pessoa entrou lá dentro eu ainda não sei”, disse o delegado à reportagem do portal G1/GO.
Ainda conforme Costa Júnior, a suspeita é que a pessoa tenha morrido há cerca de 15 dias. Há alguns dias, moradores da região já tinham acionado os bombeiros diante do cheiro forte.
“Como o odor ficou ainda mais evidente, a corporação foi acionada novamente e teve que serrar o poste para ver o que havia dentro dele. Quando isso ocorreu, eles encontraram o corpo”, disse o delegado.
Peritos estiveram no local para recolher os restos mortais e levá-los ao Instituto Médico Legal. A identificação só será possível após a realização da necropsia.
Reprodução portal G1/GO