Mais uma barbárie!!! É uma fuga atrás da outra. Desde o maior presídio goiano, em Aparecida de Goiânia, passando por um dos mais novos, que ainda nem foi inaugurado, em Anápolis, até os mais pequenos nos municípios do interior – as fugas beiram uma rotina!
Facadas, espancamentos, tiros, cabeças cortadas e corpos queimados… Seis pessoas mortas com requintes de crueldade!!!
Não… não foi em Pedrinhas. Não foi no Maranhão… Foi em Jussara, na região noroeste deste abençoado chão goiano.
Foi n final da tarde e início da noite de quarta-feira, 26/07/17, um dia após a saída do morrinhense Victor Dragalzew do comando da Superintendência de Administração Penitenciária – SEAP.
Victor lutou o quanto pode à frente da SEAP. Sem orçamento adequado, sem perspectiva de tê-lo e sem as condições adequadas para enfrentar a crise no sistemacarcerário, Victor se manteve fiel, leal e dedicado, até precisar sair no dia25/07/2017.
A Associação dos Agentes Prisionais de Goiás – ASPEGO informou que o presídio de Jussara foi invadido por um grupo que rendeu os agentes.
O bando teria matado seis presos pertencentes a grupos rivais e ainda resgatado oito detentos.
A Polícia Militar divulgou que, “o que houve foi uma rebelião e que vários policiais militares trabalharam junto aos agentes para controlar a situação”.
Ainda segundo a PM, oito presos conseguiram fugir e foram levadas três armas dos agentes prisionais da cadeia de Jussara.
Ainda não há nomes dos fugitivos e nem dos mortos dentro do presídio.