Terça-feira, 23/ Abril/ 2024
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Gripe “A” domina o Brasil – metade dos brasileiros gripados estão com H1N1. Já foram registradas 71 mortes em 2016
Fonte: Rovena Rosa/Agência Brasil

Gripe “A” domina o Brasil – metade dos brasileiros gripados estão com H1N1. Já foram registradas 71 mortes em 2016

O vírus H1N1 já é responsável por metade dos casos de gripe registrados no Brasil. A informação é do Ministério da Saúde. Quem a publicou foi Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

De todos os casos comprovados para influenza após análises laboratoriais, 50% apresentam a infecção por essa variação do vírus – H1N1 – responsável por uma pandemia em 2009.

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“Estamos todos muito preocupados”, admitiu Cláudio Maierovitch, em encontro com a imprensa. Ele observa que o H1N1 é mais agressivo do que os demais subtipos que circulam no Brasil, como o H3N2 e o Influenza B.

Além disso, a alta é registrada em um período em que a população ainda está suscetível. “O aumento de infecções aconteceu de forma antecipada. Mesmo que pessoas já tenham sido imunizadas no ano passado, boa parte do efeito protetor da vacina já passou” – explicou Cláudio Maierovitch.

H1N1 - 02

Como diferenciar a Gripe “A”

Boletim divulgado na segunda-feira, dia 04/04/16, mostra que o subtipo Influenza “A” já provocou, apenas nos primeiros três meses deste ano, 71 mortes. Isso significa quase o dobro do que foi registrado em todo o ano de 2015, quando tivemos 36 mortes no Brasil.

O número de casos também subiram de forma expressiva. Até agora, foram 444 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG – o que significa o Triplo de todos os casos de 2015.

Além do aumento de brasileiros com Gripe H1N1, a doença se espalha com facilidade pelo país. Já foram registrados casos em 15 Estados, ou seja, dois a mais do que há duas semanas.

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“O nosso maior temor é que a epidemia, tendo início precoce, atinja um número maior de pessoas, a exemplo do que aconteceu em 2013”, disse Cláudio Maierovitch.

Em 2013 foram confirmados 3.733 casos de H1N1, registrados a partir de abril. Agora, os casos começaram ainda em março, o que dá uma perspectiva preocupante.

Não há ainda uma explicação para essa antecipação. Uma das hipóteses para o surto de gripe fora de época é a condição climática. “Alguns estudos mostram associação com o El Niño. Anos com o fenômeno propiciariam a antecipação dos casos de gripe”, disse Cláudio Maierovitch.

H1N1 - 01

CONCENTRAÇÃO NOS ESTADOS

A maior parte das notificações está nos Estados do Sudeste. Só em São Paulo são 372 casos – 84% dos registros do País.

Em segundo lugar está Santa Catarina, com 22 infecções

Em terceiro lugar está a Bahia, com 9 casos

Em quarto lugar está o Paraná, com 7 casos.

Goiás, Pernambuco e Distrito Federal apresentam, cada um, cinco pacientes.

Minas Gerais, Ceará, Pará e Rio de Janeiro têm 3 casos, cada.

No Rio Grande do Norte e em Mato Grosso, são dois casos.

Mato Grosso do Sul e Espírito Santo têm um caso confirmado, em cada estado.

Diante da epidemia provocada pelo vírus em São Paulo e do atípico aumento de casos provocados pela doença em outros Estados, o ministério decidiu antecipar a distribuição da vacina.

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Mas, Cláudio Maierovitch advertiu que a proteção não é imediata. São necessárias pelo menos duas semanas para que a vacina comece a aumentar a imunidade ao vírus. “Por isso, de nada adianta correr para se vacinar, por exemplo, quando alguém do seu círculo apresenta sintomas de gripe” – disse ele.

“Nesses momentos, o principal é a adoção de medidas de prevenção, como lavar as mãos e procurar evitar o contato com pessoas doentes.”

Cláudio Maierovitch afirmou que, de acordo com o desempenho da vacinação em São Paulo, a estratégia do Dia D, marcado para o dia 30 deste mês, poderá ser revista.

“Não queremos abrir mão dessa iniciativa, que, tradicionalmente, consegue atingir pelo menos 30% da população-alvo em apenas um dia”, afirmou Maierovitch.

Segundo o diretor, caso a cobertura de grupos vulneráveis seja atingida antes do Dia D, uma mudança poderá ser feita no Estado, como o cancelamento do evento. A decisão deverá ser definida dentro de duas semanas.

Em São Paulo, a vacinação para profissionais de saúde começou no dia 04 de abril. Para grupos vulneráveis – idosos, pessoas com doenças pré-existentes como problemas respiratórios ou cardíacos – terá início no dia 11.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Notícia da Agência Brasil via Rádio Jovem Pan.

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