Sexta-feira, 29/ Março/ 2024
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H1N1: Em 73 dias de 2018 números quase quadruplicam em Goiás, em relação a 2017 inteiro.

H1N1: Em 73 dias de 2018 números quase quadruplicam em Goiás, em relação a 2017 inteiro.

A situação é mesmo preocupante. Após as mortes por H1N1 na Vila São Cottolengo em Trindade, na região metropolitana de Goiânia, as atenções se voltaram para o vírus em Goiás.

Em Morrinhos neste ano houve um casos suspeito de H1N1, mas os exames de laboratório descartaram o vírus. Um home de 52 anos morreu com problemas respiratórios e pulmonares, mas os exames deram NEGATIVO para H1N1. 

H1N1 AVANÇA EM GOIÁS

Os números mais recentes da Secretaria de Estado da Saúde revelam que em Goiás já foram confirmados 11 casos de Gripe H1N1 nos 73 dias deste ano de 2018.

Os dados revelam que dos 11 casos, 06 são de pacientes da Vila São Cottolengo, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Outros 04, em Goiânia e mais 01 em Anápolis, a pouco mais de 50 quilômetros da capital.

Os 11 casos confirmados de H1N1 significam quase 04 vezes mais que o número de casos registrados em todo o ano de 2017, quando foram confirmados apenas 03 casos, segundo dados oficiais da Secretaria de Estado da Saúde.

Além disso, 57 pessoas, em Goiás, foram diagnosticadas com a Síndrome Respiratória Aguda Grave – SARS. Todas elas realizaram exames para apurar se alguém tem H1N1, ou Influenza B, ou HsN3, ou ainda outra doença que gera os mesmos sintomas da SARS.

SURTO NA VILA SÃO COTTOLENGO

Na Vila São Cottolengo foi registrado um Surto de H1N1 na segunda quinzena de fevereiro.

Trata-se de um Hospital filantrópico, que abriga cerca de 320 pessoas com comprometimento da saúde mental e motora.

Infelizmente, 08 internos da Vila São Cottolengo morreram, sendo 07 num espaço de apenas 09 dias, entre 24 de fevereiro e 05 de março.

Um dos mortos foi confirmado como diagnóstico para H1N1. Os outros seguem sob investigação. Não se pode confirmar que todas as mortes foram por Influenza A H1N1.

COMO PREVENIR A GRIPE A H1N1???

Veja as dicas abaixo para evitar contrair a gripe e suas complicações:

  • A Vacina é o meio mais eficaz;
  • Evite aglomerações;
  • Não divida objetos de uso pessoal, como toalhas de banho, talheres e copos;
  • Evite tocar superfícies do tipo maçanetas, interruptores de luz, chave, caneta, torneira, entre outros;
  • Descarte luvas ou outros equipamentos de proteção individual contaminados ou tocados por mãos contaminadas;
  • Não circule dentro de hospital usando os equipamentos de proteção individual, que devem ser imediatamente removidos e descartados após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento;
  • Evite passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca;
  • Tente não entrar em contato com gente doente ou mantenha distância de pelo menos um metro;
  • LAVE SEMPRE AS MÃOS

Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa, faça gargarejos com água morna contendo sal de cozinha. Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o momento em que a garganta e as narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas, e os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus;

Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpe as narinas com a água morna e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução de água morna com sal, passe nas duas narinas.

1) Deve-se evitar o uso de bebedouros públicos?

Sim. Recomenda-se que cada pessoa utilize copo ou garrafa plástica de uso pessoal. É importante que os bebedouros sejam higienizados com muita frequência. Em caso de dúvida sobre a periodicidade da higienização, evite tomar água diretamente dos bebedouros.

2) A pessoa gripada deve ficar em casa, evitando ir ao local de trabalho?

Pessoas com sintomas de gripe devem procurar orientação médica, antes de adotar medidas de isolamento domiciliar, além de manter as medidas de higiene indicadas.

3) O uso de vitamina C ajuda a prevenir contra a influenza A (H1N1)?

Uma alimentação balanceada, rica em vitamina C, fortalece o organismo e ajuda a criar mais resistência contra qualquer doença. Porém, isso por si só não garante prevenção contra a influenza A (H1N1), mas ajuda o organismo a responder à infecção.

4) Posso tomar ácido acetilsalicílico (aspirina)?

Não é recomendável, pois pode ocasionar alterações que confundam a avaliação clínica. Se houver necessidade, deve ser tomado com acompanhamento médico.

5) Serve para algo tomar antivirais antes dos sintomas?

Não.

6) Quão útil é o álcool em gel para limpar-se as mãos?

Torna o vírus inativo e o mata.

7) A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?

Não, porque a transmissão é por via respiratória.

8) O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?

Pessoas que estão com o sistema imunológico deprimido são mais propensas a adoecer.

9) Posso fazer exercício ao ar livre?

Sim.

10) Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza do tipo A?

Não.

11) O que mata o vírus?

O sol, ficar por mais de cinco dias no meio ambiente; o sabão; os antivirais; e álcool em gel.

12) O que fazem nos hospitais para evitar o contágio a outros doentes que não têm o vírus H1N1?

Usam medidas de precaução, como equipamentos de proteção individual e isolamento dos doentes, quando necessário.

13) Se estou vacinado contra a influenza sazonal sou inócuo a este vírus A?

Não. A cada ano a vacina é modificada, os componentes são diferentes, e ela só serve para aquele tipo específico de vírus influenza.

14) Posso me contagiar ao ar livre?

Embora seja mais difícil, é possível acontecer sim, dependendo da proximidade que se tiver com a pessoa infectada, que esteja tossindo e espirrando.

Leonardo Costa, da redação do Correio Sul Goiano, com informações da Secretaria de Estado da Saúde e portal g1

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