Sexta-feira, 19/ Abril/ 2024
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Ministério Público denuncia Policiais que arrastaram mulher baleada

Ministério Público denuncia Policiais que arrastaram mulher baleada

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou dois policiais militares pelo homicídio doloso qualificado de Claudia Silva Ferreira, de 38 anos, que teve o corpo arrastado ao longo de 350 metros por um carro da PM no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio, em 16 de março de 2014.

Os dois e outros quatro policiais também deverão ser indiciados por fraude processual. Um traficante que teria iniciado a troca de tiros que culminou com a morte da vítima também foi denunciado.

Após ser baleada acidentalmente durante um tiroteio, Claudia foi colocada pelos PMs no porta-malas para ser levada ao Hospital Carlos Chagas.

No meio do caminho, no entanto, o porta-malas abriu, o corpo caiu e ficou preso ao veículo por um pedaço de roupa. Ao ser arrastado, parte do corpo foi dilacerada.

Para o Ministério Público, os PMs Rodrigo Medeiros Boaventura e Zaqueu de Jesus Pereira Bueno agiram com dolo eventual, pois assumiram o risco de causar morte disparando tiros de fuzil em situação na qual qualquer pessoa que passasse pelo local naquele momento poderia ser alvejada.

Esses dois PMs e mais Adir Serrano Machado, Alex Sandro da Silva Alves, Rodney Miguel Archanjo e Gustavo Ribeiro Meirelles alteraram o cenário do crime, afirma o Ministério Público, porque removeram o corpo de Claudia do local onde foi alvejada, colocando-o dentro da viatura a pretexto de socorrê-la mesmo sabendo que já se encontrava morta. “Os seis denunciados, agindo de forma livre e consciente, inovaram artificiosamente o estado de lugar, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito, visando produzir efeitos em futura ação penal a ser eventualmente deflagrada”, afirma trecho da denúncia.

Já o traficante Ronald Felipe dos Santos foi enquadrado por associação para o tráfico e tentativa de homicídio contra os policiais, esta qualificada por ter sido motivada para assegurar a execução e a impunidade do crime de tráfico. (Reprodução de O POPULAR)

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