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TRIBUNAL DO JÚRI: Homicídio conta o policial civil Kléber Farias, de Morrinhos, termina com duas condenações
Suspeito chega a delegacia conduzido pela PM

TRIBUNAL DO JÚRI: Homicídio conta o policial civil Kléber Farias, de Morrinhos, termina com duas condenações

Na quinta-feira, 21/03/2019, o Tribunal do Júri se reuniu, em Goiânia, para julgar os processos de homicídio contra o policial civil, Kléber César de Farias, que morreu aos 37 anos de idade, em 24 de outubro, de 2017, após ser golpeado por faca, em uma quase degola, na casa em que construía para vender – atividade que mantinha paralela à Polícia Civil.

O assassino confesso do policial, o pintor Sileildo Francisco da Silva, de 31 anos foi condenado a um total de 21 anos de reclusão, a serem cumpridos em regime fechado.

Cabe recurso, porém, SEM A POSSIBILIDADE de recorrer em liberdade. Preso, desde o dia do crime, Sileildo poderá recorrer da sentença, mas segue detido.

Ele foi condenado a 18 anos pelo homicídio e outros 03 anos pelo furto da moto e do celular de Kléber.

O mestre de obras Jaziel Rosa dos Santos, de 49 anos, que era sócio de Kléber Farias nas construções das casas, foi condenado a 16 anos de reclusão.

A denúncia do Ministério Público aponta que Jaziel teria prometido pagar uma recompensa a Sileildo para que cometesse o crime. Jaziel sempre negou esta acusação. Ele diz não ter qualquer envolvimento com o crime e que não tinha nenhum motivo para ver o sócio morto. Jaziel diz que Sileildo inventou este argumento.

O Tribunal do Júri ocorreu em Goiânia e foi presidido pelo juiz, Dr. Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri.

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Publicada em 28, de outubro, de 2017, por Leonardo Costa

Na tarde de quinta-feira, 26/10/17 aconteceu a Audiência de Custódia de Sileido Francisco da Silva, suspeito que confessou ter assassinado a facadas o policial civil, Kléber César Farias, na terça-feira, 24/10/17.

Também foi a Audiência de Custódia de Jaziel Rosa dos Santos que no primeiro depoimento foi apontado por Sileildo como sendo o mandante do crime – fato que Sileido negou na audiência de Custódia de quinta-feira.

SUSPEITO CONFESSOU O CRIME

Ao ser questionado pela Juíza de Direito, Dra. Patrícia Carrijo, o suspeito Sileildo, vulgo Alagoano, novamente confessou ter desferido os golpes de faca contra o policial Kléber.

Disse que cometeu o crime num momento em que ficou alterado, no calor de uma discussão e que não planejou o assassinato, mas o cometeu porque estava com raiva.

Homicidio CLeber - 11NÃO TEVE MANDANTE – DISSE SUSPEITO DO HOMICÍDIO

O principal momento do depoimento desta quinta-feira foi quando Sileildo disse que não teve mandante do homicídio. Ele explicou que cometeu o crime por conta própria, apenas em decorrência da discussão.

Disse para a juíza, na audiência de custódia, que Jaziel não tem nenhum envolvimento com o crime e que Jaziel nunca o contratou para matar Kléber.

OS POSSÍVEIS MOTIVOS

Sileildo disse à juíza e ao promotor, Dr. Nelson Vilela, que teria pedido dinheiro a Jaziel, em um momento de desespero, após ter cometido o homicídio, pois ele queria fugir. Porém, diante da negativa de Jaziel, Sileido teria ficado com raiva dele e por isso disse ao delegado que Jaziel era o mandante.

Sileido foi questionado pela juíza e pelo representante do Ministério Público, e continuou negando que o crime tenha sido planejado e muito menos encomendado, portanto, mudando radicalmente o depoimento prestado na delegacia, no dia do crime.

JAZIEL TAMBÉM DEPÔS

O Correio Sul Goiano apurou que em seguida foi a vez de Jaziel ser interrogado.

Ele disse à juíza e ao promotor que não tem nenhum envolvimento com o crime e que jamais pediu a ninguém para matar alguém.

O mestre de obras disse que não entendia o porque e nem os motivos pelos quais Sileildo havia dito que ele era o mandante, pois isso nunca ocorreu.

Jaziel explicou que foi avisado do crime por uma terceira pessoa. Segundo ele, esta pessoa teria lhe contado que o Sileido, vulgo Alagoano precisava de dinheiro para fugir, pois teria matado o Kléber.

Jaziel disse que ficou assustado com aquela informação, esclareceu que não iria passar dinheiro nenhum para o Sileildo e resolveu avisar a autoridade policial.

O mestre de obras disse ainda que, por ter ficado assustado, e com medo, decidiu ligar para um advogado para só então comunicar a polícia das ameaças que recebeu de Sileido, caso não lhe desse o dinheiro que ele queria para fugir.

PRISÕES MANTIDAS PELA JUÍZA

Os advogados de Sileido e Jaziel solicitaram o relaxamento das prisões de seus clientes. Mas, a juíza negou e ainda converteu as prisões em flagrante em PREVENTIVAS, que não tem prazo definido.

Sileildo e Jaziel seguem à disposição da autoridade judicial, recolhidos no presídio de Morrinhos.

Da redação, por Leonardo Costa, do Correio Sul Goiano.

Publicada na quinta-feira, 26/10/17, às 18h30.

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Publicada na terça-feira, 24/10/17 às 19h30

Homicidio CLeber - 01Poucas horas após o assassinato do policial civil Kléber César Farias, de 35 anos, a Polícia Militar prendeu Sileildo Francisco da Silva, de 30 anos, conhecido por Alagoano que teria confessado o crime.

Em depoimento ao delegado Fabiano Jacomelis, o suspeito confessou que matou Kléber com golpes de faca.

Ao ser questionado porque fez isso, Sileido, vulgo Alagoano disse em um primeiro momento que teria cobrado um dinheiro que tinha de receber de Kléber, por serviços prestados – algo próximo de R$ 3.500,00.

Ele não explicou se seria um adiantamento ou serviço já realizado. Segundo Sileido, o Kléber disse que pagaria sim, porém, mas pra frente, conforme combinado, alegando que ainda não havia chegado a hora do pagamento e que Sileildo teria que trabalhar mais alguns dias. Então ele ficou nervoso, perdeu o controle e resolveu matar Kléber.

Homicidio CLeber - 03Mas, em um segundo momento, Sileido Francisco da Silva teria mudado sua primeira versão.

Ele então disse ao delegado que matou Kléber porque foi mandado por outro homem, Jaziel Rosa dos Santos, que é sócio de Kléber na construção das casas que eles faziam para comercializar depois de prontas.

Sileido disse que Jaziel lhe teria prometido R$ 10.000,00 para que ele matasse Kléber.

Jaziel Rosa dos Santos nega toda essa estória e disse que nunca mandou matar Kléber.

retífica 2017Após matar o policial civil, Sileildo teria entrado em contato com Jaziel via telefone, com a ajuda de terceiros, e pediu a Jaziel dinheiro para fugir.

Sileido teria cobrado os R$ 10 Mil supostamente prometidos. Alagoano teria dito a Jaziel que se ele não o pagasse ele também iria morrer. Sileido teria ameaçado Jaziel pelo telefone.

Jaziel então procurou um advogado e contou-lhe a estória, pedindo ajuda.

O advogado foi quem acionou a polícia, que imediatamente foi à casa indicada e confirmou o homicídio.

Da redação, por Leonardo Costa, do Correio Sul Goiano.

Publicada na terça-feira, 24/10/17 às 19h30

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Publicada na terça-feira, 24/10/17, às 18h20

Homicidio CLeber - 07No início da tarde de terça-feira, 24/10/17, o operador do COPOM 190 da 10ª CIPM foi acionado para ser informado de um assassinato em Morrinhos.

O Correio Sul Goiano descobriu que um advogado contou à PM que um cliente dele (Jaziel) o teria procurado para contar que o pintor Sileido Francisco da Silva, de 30 anos, conhecido por Alagoano teria matado o policial civil Kléber César Farias, de 35 anos – que trabalhava na delegacia de Caldas Novas, nos últimos anos.

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Sileido teria entrado em contato com Jaziel, via fone, dizendo que precisava de dinheiro, e até ameaçando-o pelo telefone, explicando que precisava da grana para fugir, pois teria matado o policial civil.

Foi então que Jaziel, sentindo-se ameaçado procurou o advogado e pediu ajuda, sendo instruído a ligar para a PM, e assim foi feito.

O Correio Sul Goiano apurou que a PM se deslocou para a casa, onde Alagoano teria matado Kléber. Ao chegar lá, a PM encontrou com o advogado que havia acionado o COPOM 190, junto com a equipe do GPT.

Homicidio CLeber - 02A casa fica à Rua CP-09; QD-20; LT-29, no Cristina Park. O portão estava trancado.

Os policiais pularam o muro e começaram a verificar ao redor da casa, quando então olharam pela janela e avistaram Kléber caído no chão, dentro da casa em construção. A porta estava trancada e foi necessário arrombá-la para acessar o interior da casa.

Kléber estava caído de bruços ferido no peito e com um grande corte no pescoço já sem vida.

A Polícia Militar então acionou a Polícia Civil e a Polícia Técnico Científica.

Homicidio CLeber - 08Em seguida a PM realizou diligências pela região em busca de encontrar o suspeito. Não demorou muito e a PM o encontrou na casa de uma suposta namorada, à Rua 08 no Jardim Santa Fé.

O Correio Sul Goiano descobriu que ao ser abordado pela PM Sileido teria confessado que cometeu mesmo o crime e levou a PM até o local onde teria deixado a faca, usada como arma do crime, porém, a Polícia Técnica já havia encontrado a mesma e já havia recolhido a faca, suposta arma do crime.

Em seguida Sileido foi levado ao Hospital Municipal de Morrinhos para realizar exames de Corpo de Delito e só depois foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde foi ouvido pelo Delegado Fabiano Jacomelis.

Homicidio CLeber - 09O Correio Sul Goiano tentou falar com o delegado, mas Fabiano Jacomelis nos pediu para falar apenas na manhã de quarta-feira, pois ainda não tinha informações mais detalhadas e que estava em um momento de muita correria, em busca de detalhes na investigação do homicídio.

Respeitando o pedido do delegado o Correio Sul Goiano fez apenas imagens do suspeito chegando à delegacia, conduzido pela Polícia Militar e decidimos aguardar as palavras oficiais da Polícia Civil na manhã de quarta-feira.

AINDA NÃO SE SABE O QUE TERIA MOTIVADO O CRIME.
HÁ SUSPEITAS DE QUE TENHA HAVIDO UM DESENTENDIMENTO POR DESACORDO COMERCIAL ENTRE AS PARTES.

O PINTOR ESTARIA PRESTANDO SERVIÇOS PARA KLÉBER NA CONSTRUÇÃO, E OS DOIS TERIAM SE DESENTENDIDO POR CONTA DE DESACORDO FINANCEIRO.

MAS, SÓ O DELEGADO PODERÁ CONFIRMAR OU DESMENTIR ISSO, AMANHÃ!!!

Da redação, por Leonardo Costa, do Correio Sul Goiano.

Publicada na terça-feira, 24/10/17, às 18h20

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