Quinta-feira, 28/ Março/ 2024
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Delegado Gustavo Carlos apura morte de criança de 16 dias em Goiatuba

Delegado Gustavo Carlos apura morte de criança de 16 dias em Goiatuba

Nosso redator, Leonardo Costa, falou com o delegado titular de polícia civil, em Goiatuba, Dr. Gustavo Carlos Ferreira sobre as investigações que ele conduz juntamente com sua equipe para apurar as verdadeiras circunstâncias da morte de uma criança de 16 dias de idade, em Goiatuba.

Em conversa via fone, o delegado disse ao nosso repórter que a mãe e a tia da criança procuraram atendimento médico para o bebê, na madrugada de quarta-feira, 13/05, mas a menina teria chegado já sem vida ao Hospital Municipal de Goiatuba.

O delegado instaurou inquérito policial para apurar os fatos e começou a ouvir familiares da criança.

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Durante depoimento a mãe teria admitido ao delegado que dormiu enquanto amamentava a filha e quando acordou a criança já estava sem vida.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas, quando os socorristas chegaram à residência da família, constataram que já não havia os sinais vitais na criança. A mesma foi encaminhada ao Hospital Municipal, onde a equipe médica de plantão constatou o óbito por asfixia e então acionou a polícia, num procedimento de rotina nesse tipo de situação.

O IML foi acionado e apenas o resultado da perícia técnica poderá esclarecer se a criança morreu engasgada com o leite materno, ou sufocada pelo peso da mãe que pode ter rolado para cima da criança enquanto dormia.

Dr. Gustavo Carlos já ouviu, além da mãe da criança, o pai, a avó e a tia.

O inquérito deve ser finalizado nos próximos dias e a mãe poderá ser indiciada por homicídio culposo – aquele quando não há intenção de matar – mas, ao final apura-se a culpa.

Se a mãe for considerada culpada poderá ser condenada a até três anos de prisão.

Mas, é importante ressaltar que nesse tipo de caso, ela pode obter o perdão judicial, levando-se em consideração que as consequências da perda da filha podem anular a punição da mãe.

Consultamos um advogado e ele nos explicou que a justiça pode interpretar que: “a maior punição já aconteceu à mãe – justamente a perda da filha”. (Da redação, por Leonardo Costa, com informações do delegado Gustavo Carlos Ferreira, titular da delegacia de Polícia Civil, em Goiatuba)

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