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A professora morrinhense Leidimar Fátima Oliveira, de 50 anos, que morreu no dia 17 de junho foi mesmo vítima da gripe A-H1N1. Ela morreu em hospital de Goiânia, onde estava internada para tratamento.
A confirmação só foi divulgada na terça-feira, 28/06/16, através do resultado de um exame solicitado pela Secretaria Municipal de Morrinhos.
Reprodução TV Anhanguera
A professora procurou tratamento em um hospital particular da cidade e de acordo com familiares, os médicos demoraram para identificar o problema, pois acreditavam inicialmente que ela estava com gripe comum.
Inicialmente Leidimar esteve internada no Hospital Nossa Senhora do Carmo, em Morrinhos, onde se consultou desde o início, mas com a evolução do quadro, teve de ser transferida para a UTI de um hospital particular, em Goiânia.
O exame com a confirmação ficou pronto 11 dias depois da morte. De acordo com a família, Leidimar deixou um casal de filhos.
Reprodução TV Anhanguera
NÃO HÁ MOTIVO PARA PÂNICO
O Secretário Municipal de Saúde, André Luiz disse que não há motivos para alarde em Morrinhos e que os cuidados para se evitar a gripe devem continuar por parte de todos, porém sendo os mesmos que já haviam sido recomendados até aqui. Entre eles, higienizar bem as mãos, evitar locais com grande aglomeração de pessoas, evitar contato com secreção de quem esteja gripado, etc…
André Luiz explicou que as pessoas que tiveram contato com a professora foram monitoradas e descarta qualquer outra contaminação por H1N1.
MORTE EM RIO VERDE
A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Verde, na região sudoeste do estado, também confirmou uma morte por H1N1 nesta terça-feira, 28/06. De acordo com o órgão, um homem de 50 anos que morreu há 20 dias na cidade, também estava com o vírus da gripe A-H1N1.
De acordo com o último levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde, pelo menos 56 pessoas já morreram este ano em Goiás vítimas da gripe H1N1.
MAIS UM BOLETIM OFICIAL – 18 DE JUNHO
O Ministério da Saúde divulgou mais um boletim sobre os casos de morte por H1N1, no Brasil, em 2016. Desde o início do ano, até o dia 18 de junho, 1.121 pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 em nosso país.
NOVO BOLETIM
O mais recente informe epidemiológico revela outras 118 mortes, após o boletim anterior. Isso significa o maior número de mortes por H1N1 no Brasil, desde a pandemia de 2009, quando 2.060 pessoas morreram.
NOVOS CASOS
Ao todo, foram 5.871 casos de Síndrome respiratória aguda grave por influenza A-H1N1 neste ano. A Síndrome é uma complicação da gripe. Na última semana foram registrados 657 novos casos de Síndrome por H1N1.
Além das mortes pela influenza A-H1N1, houve ainda 110 mortes por outros tipos de influenza.
GOIÁS EM 5º LUGAR EM NÚMERO DE CASOS
São Paulo foi o estado com o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 41,7% do total no país. Em São Paulo foram já foram registradas 475 mortes neste ano. Depois aparece o Rio Grande do Sul, com 132 mortes. Em terceiro lugar está o Paraná, com 112 e em quarto lugar está o Mato Grosso do Sul, com 59 casos. Goiás que ocupava a quarta posição agora é o 5º estado brasileiro em número de óbitos por H1N1, pois já registrou 56 mortes em decorrência da doença.
VACINAÇÃO SERÁ ANTECIPADA EM 2017
Na semana passada, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que vai adiantar o início da campanha de vacinação de 2017 contra o vírus H1N1.
Este ano, o vírus chegou antes do previsto e pegou uma população que ainda não tinha tomado vacina, por isso, as pessoas consideradas dos grupos vulneráveis estavam desprotegidas.
Fonte: G1 – Bem Estar
