O governo Dilma Roussef publicou na quarta-feira, 30/03, o decreto de programação orçamentária e financeira para 2016. O documento distribui entre os Ministérios um corte de 21 bilhões e 200 milhões de reais.
O Ministério da Educação deu a maior contribuição para o corte e teve seu orçamento reduzido em 4 bilhões, 277 milhões de reais. Ou seja, a Pátria Educadora cortou 12% do orçamento da educação, que já era bem abaixo do ideal.
Em segundo lugar aparece o Ministério da Defesa, com corte de 2 bilhões, 827 milhões de reais, ou seja, 17%.
Em terceiro lugar aparece o Ministério da Saúde, com corte de 2 bilhões, 373 milhões de reais, ou seja, 2,62%.
Poucos órgãos se livraram do corte, entre eles a vice-presidência da República. Em meio à discussão do impeachment da atual presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer não terá que cortar nenhum real de seu orçamento.
No ano passado, depois das acusações de pedaladas fiscais, o governo foi proibido pelo Tribunal de Contas da União, TCU, de contar com uma meta fiscal que ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional, por isso a necessidade de congelar gastos.
Em fevereiro, o governo já havia contingenciado R$ 23,408 bilhões, que desde o início já era considerado insuficiente para levar ao cumprimento da meta de superávit fiscal neste ano.
Até fevereiro, o governo Dilma acumula déficit de R$ 10,273 bilhões no ano de 2016, e de R$ 131,85 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/03/30/internas_economia,524954/decreto-divide-corte-de-r-21-2-bilhoes-entre-ministerios.shtml